Médicos Cubanos no Brasil, maneira estranha de tratar demanda

O governo tá precisando acertar em alguma coisa. Criar um programa para colocar médicos nas cidades onde eles são precisados era uma boa ação política e de gestão pública. O acerto do governo Dilma acaba aí. Surgiu o imbróglio da pouca aceitação dos profissionais nacionais. Analisemos. Se os médicos brasileiros não querem ir para os postos que lhe estão sendo oferecidos, um bom raciocínio a seguir é que o salário não compensa. Talvez fosse o caso de aumentar o salário. A lei da procura por bons salários, esta o governo não pode revogar. Eles a usaram para justificar aumento nos custos dos funcionários públicos. Quando foi o caso de arrumar emprego para os petistas, o governo criou um sem número de cargos comissionados para abrigá-los. Resolver a pouca receptividade do programa trazendo profissionais de fora é um precedente perigoso para tratar os trabalhadores brasileiros. Por exemplo, se precisarmos de gestores mais baratos no governo, podemos contratar chineses, a mão-de-obra por lá é barata?

Esse caso dos médicos fede um pouco mais. O comissariado do PT tem uma dívida psicanalítica com Cuba, a guardiã da fantasia comunista. Ajudar Fidel Castro faz parte do programa do partido de Lula e Dilma. Repassar meio bilhão de dólares aos conterrâneos comunistas ajudará bastante a combalida economia da ilha. O cheiro ruim fica mais forte quando se sabe que o salário vai para o governo. O trabalhador só recebe uma parte pequena do valor nominal que o Brasil paga. Os sábios dos governos brasileiro e cubano descobriram um modelo de troca que fere os direitos dos trabalhadores dos dois países. Dilma diz que o médico brasileiro vale pouco e se recusa a pagar o valor que pedem. Cuba acha que os médicos deles valem menos ainda. Como podem determinar salários a seu bel prazer, dão uma merreca para os médicos cucarachos e embolsam a diferença. Dilma e seus gestores devem morrer de inveja desse poder de estabelecer quanto vale um trabalhador. Mas eles chegam lá.

ainda sobre Santa Maria: acho que eu penso errado

Vejam vocês. Estão correndo atrás de prender e processar os donos da boate Kiss e o pessoal da banda que tocava na noite do incêndio que matou 230 e tantas pessoas lá em Santa Maria. Muito certo. Aqui no Rio, identificou-se que mais de 100 estabelecimentos funcionavam sem alvarás, sem portas de escape adequadas, um show de incompetência do governo, dos bombeiros etc. Aí eu pergunto: se o administrador da cidade (o prefeito!) reconhece que vinha deixando mais de 100 casas funcionando pondo em risco a população, ele nao está reconhecendo a culpa por negligência? Quer dizer que por sua omissão e má administração poderiam ter morrido muitos jovens em nossa cidade? Ué? Nao seria o caso de mandar prender o prefeito? Ele poderia ser magnânimo, dar o exemplo e se apresentar numa delegacia da cidade.

Talvez ele imaginasse que as regras de segurança eram cumpridas. Ele nao considerasse possível que os bombeiros façam corpo mole para “detalhes” de segurança. Será que rola dinheiro para soltar alvará? Impossível! Numa terra séria como a nossa. Talvez Eduardo Paes seja um ingênuo bem intencionado. Mas, como ele é o gestor, a gente elegeu ele pra isso, ele é responsável pelo que acontece ou poderia acontecer. Nesta minha linha de raciocínio equivocada, lembro a vocês que ele já é reincidente. Lembram do bonde de Santa Tereza? Até o bonde tombar e matar gente, a prefeitura achava ele uma gracinha. Depois do acidente, verificou-se que era uma lata velha sem freios pondo em risco a vida de todos todo o tempo. Acho que tinha um administrador que não administrava, o Julio Lopes, que ficou na surdina esperando a notícia esfriar.

Pois é, é assim mesmo. A gente assiste as tragédias, ensaia breve indignação e voltamos a nossa postura de carneiro castrado. Eu penso errado.

Aqui, sempre dá errado no final

Lá vai de novo meu mau humor combinado com minha baixa estima brasileira. É aquela coisa, não tenho a vocação para ver tudo bonitinho quando os sintomas de nossa esculhambação me atropelam a toda hora.

Por exemplo, vocês conhecem a famosa frase: “No final dá tudo certo. Se não deu certo até agora é porque ainda não chegou no final.” Pois é, o Brasil nos obrigou a gerar o dual desse aforismo: “No final sempre dá errado. Se não deu errado ainda é porque não demos tempo suficiente para as coisas acontecerem.” Eta povinho mal ajambrado!

Trello, aplicativo para controle projetos com colaboração

Joel Spolsky, co-fundador da empresa Fog Creek Software, diz que sua companhia prova que os programadores podem ser bem tratados e, ainda assim, serem produtivos. Seus programadores têm escritórios privados, almoço grátis e trabalham 40 horas por semana. Os clientes só pagam se o software que oferecem os encantar. Eles fazem o Trello. Continue lendo “Trello, aplicativo para controle projetos com colaboração”

Gerenciador de Tarefas no iPhone

Sou um cara organizado. E esquecido. Preciso de um sistema para me ajudar a lembrar dos compromissos do dia a dia. Daí a ideia de pesquisar um programa para me ajudar no controle das tarefas diárias. Estou usando o iPhone, assim, adicionei mais este requisito: o aplicativo deve funcionar no smartphone da Apple. O iPhone oferece várias possibilidades. Pesquisei alguns aplicativos na loja App do iPhone. Os requisitos básicosque preciso são:
– poder criar “a fazeres” estabelecendo prazos para controlá-los.
– classificá-los em Listas por temas.
– fazer anotações quanto à evolução do tratamento do assunto.
– capacidade de sincronizar com uma versão desktop do aplicativo. Continue lendo “Gerenciador de Tarefas no iPhone”

Indicadores que não servem para nada

Servem sim, para tomar o tempo e atazanar a vida do gerente.

A cultura de gestão por indicadores está bem estabelecida nas empresas. A monitoração de indicadores para nortear as ações de gestão faz parte da rotina. O processo de gestão PDCA (em inglês Plan, Do, Check e Action) clássico utiliza o acompanhamento dos indicadores na fase “monitorar” (check). As escolas ensinam nos cursos de Administração. Os MBAs reforçam. A cabeça dos gestores está “feita” para o uso dessa ferramenta. Mas, como todo remédio, seu uso exagerado traz problemas. Algumas áreas de negócio caem na armadilha de usar dezenas de indicadores que se destinam a controlar tudo na empresa. Na ânsia de gerar indicadores, alguns daqueles produzidos são ridículos, não produzem nada de útil para ajudar o gestor. Mas consomem tempo para serem calculados e analisados. Continue lendo “Indicadores que não servem para nada”