temos medo de sair às ruas com câmeras fotográficas

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É uma característica do brasileiro nos centros urbanos. Temos a certeza de que estamos sempre sendo observados como alvos potenciais para um assalto. Uma câmera, em particular as DSLR mais chamativas, é o típico objeto de interesse dos assaltantes de rua. Dá medo sair com uma na rua. As vendas de câmeras parecem evidenciar o receio do brasileiro de sair às ruas com máquinas mais vistosas. Matéria do site G1 mostra que no Brasil só 1% das máquinas vendidas estão na faixa das DSLR. No mundo, este percentual está em 10%. Um fato que comprova a paranóia dos usuários das câmeras fotográficas maiores é apreciado quando se vai, por exemplo, a pontos turísticos onde a segurança é maior. O Jardim Botânico do Rio é um caso desses. Por lá, como de repente, aparecem vários fotógrafos portando seus equipamentos mais sofisticados. No Centro da cidade do Rio de Janeiro, quase não se vê os ousados fotógrafos.

Como não podemos usar as câmeras, o uso do celular para fazer fotos vai aumentando. Como o celular ou smartphone é pequeno e mais discreto, é com ele que as fotos vão ser produzidas. Podemos sair com um iPhone para passear com menos chances de chamar atenção dos assaltantes. Resumindo: tudo normal no cenário brasileiro. O medo deve atuar nas vendas em outros segmentos. Imaginem a quantidade de pessoas que não compram carros melhores com medo de mostrar que têm grana. Sejamos otimistas. Pode ser que a sensação generalizada de insegurança seja fator de dinamização do mercado. Os donos de carros mais caros vão comprar mais um veículo, provavelmente um usado menos atraente para sair sem chamar atenção. Num é um espetáculo?

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