Advogados atuando na operação Lava-jato enfim mostram serviço

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Os advogados que defendem os envolvidos na corrupção desbaratada pela Operação Lava-jato resolveram agir. A coisa não vem andando como o esperado. Os bacanas pagam uma grana preta aos melhores advogados (sem dúvida, os mais caros) e continuam enjaulados como canarinhos. Só saem quando decidem abrir o bico e cantarolar os nomes e ações dos outros envolvidos. Os clientes devem ter começado a se perguntar se a grana que eles tão dificilmente colheram na distribuição de propina estava sendo bem empregada. Os advogados se assustaram. Como continuar a manter o “ganha-brioche”? A prosaica solução foi cobrar em matéria paga nos jornais uma atitude mais benevolente da equipe de procuradores e juízes da Lava-jato. O texto do esperneio podia ter começado assim: “Não era esse o combinado!”

Ficou meio ridículo o choro dos defensores de personagens de honestidade ilibada do quilate de Nestor Cerveró, Delcidio do Amaral, Eduardo Cunha, Renan Calheiros e outros. Mas eles agiram bem. Como não podem fazer mágica, livrando essa turma da cadeia, eles optaram por mostrar aos clientes que estão pressionando para ter alguma moleza nos processos. Os presos (atuais e futuros) estão agora mais tranquilos com a destinação dos milhões amealhados no trabalho duro por eles perpetrado em prol do desenvolvimento do país.

Fica minha opinião quanto ao rigor com que a PF e Ministério Público têm apertado os membros da quadrilha: “Eu acho é pouco.”

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