Garcia & Rodrigues

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a charmosa casa multi-uso do Baixo Leblon

Av. Ataulfo de Paiva, 1251. (entre Rua Rita Ludolf e Aristides Espínola) Leblon. tel. 2512-8188 (ver mapa)

(em 15.09.2006)

O G&R continua lugar agradável para um lanche ou um café. Não falo do restaurante (outro dia falarei), mas das mesas da frente, que se distribuem entre os balcões da deli com produtos de boa qualidade e aparência. Os sanduíches são muito bons. Pastrami, rosbife, boa mostarda dão o tom do sanduba. E o pão? A padaria do G&R é afamada e disputa o primeiro lugar no Rio. Sua baguete é show. Numa pesquisa particular com o povo que gosta e usa o pão do Alessandro e Frederico, surgiu o reconhecimento generalizado que o Garcia supera. A baguete do G&R com manteiga é prazer de respeito.

Os famosos freqüentam. Na última noite que estive por lá, Lulu Santos e Marieta Severo também estavam. Em tempos e mesas diferentes. Eu, claro, estava lá.

(29.05.1999)

Na calçada que ligava a restaurante Real Astória à Farmácia Piauí, no Leblon, surgiu o restaurante Garcia & Rodrigues. O Real Astória fechou, virou pizzaria e, por fim, o prédio foi demolido. A Farmácia Piauí faliu, mas conseguiu se manter. Ainda bem. Seria uma grande catástrofe ficar sem esta referência para nossa hipocondria.

Bem, então, no meio do antigo Baixo Leblon, está o G&R. O lugar tem um conceito novo. Como diz minha amiga Renata H., é “um restaurante localizado atrás de uma padaria”. É quase isso. Na frente do restaurante, há algumas mesas para pequenos lanches e balcões de venda de produtos finos, dignos de uma delicatessen. A propósito, nestas mesas se pode ordenar sanduíches deliciosos para serem saboreados com um copo de vinho. Eu sugiro o sanduíche de muzzarela de bufala, tomates secos e pepinos em conserva. Quem não gostar, pode tirar os pepinos que o sanduíche continua supimpa. As mesas na parte da frente do G&R são mais em conta que o restaurante e você tem controle da entrada e saída dos comensais selecionados que freqüentam a área refinada, nos fundos. Por exemplo, estava eu, certa ocasião, fazendo um lanche na “padaria”, quando começou a sair lá de dentro o elenco de Central do Brasil e cercanias: Fernandas, Fernando Torres, o diretor Walter Sales… É isso. Os frequentadores do G&R impressionam. Por ali encontra-se gente rica e famosa. Isto é uma característica do lugar: todos tem um jeito bem tratado. As roupas deles parecem vestir melhor. O shampoo deles tem o efeito que a publicidade mostra, mas que nunca conseguimos reproduzir na realidade. Eles têm “atitude”. Acho que são realmente diferentes de nós, os pobres mortais. Que se há de fazer?

Mas, voltando, o restaurante nos fundos é para o paladar e o bolso apurados. A comida é sofisticada e o prego idem. Para se acompanhar o ritmo do cardápio, o patamar mínimo a gastar com um casal fica em US$100. Os pratos são de cozinha fina. A massa servida é enumerável, finita e pouca, quer dizer, ao pedir um ravioli, você vai degustar maravilhosas cinco a seis unidades de ravioli.

Para se ter uma idéia do público indicado para freqüentar o G&R, deve-se atentar para os vinhos. A casa tem uma adega vistosa. Quando você olha os preços, tem a impressão de que erraram nas casas decimais. Mesmo sendo um Chateau Lafitte, causa comoção ver um preço superior a R$1.000,00 por uma garrafa de vinho. Pô, se ainda fosse um Chateau Margaux!

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