Cientologia, um espetáculo!

“Writing for a penny a word is ridiculous. If a man really wants to make a million dollars, the best way would be to start his own religion.” – L. Ron Hubbard. L. Ron Hubbard was initially a science fiction and fantasy novel writer, but he’s best known for being the founder of The Church Of Scientology. One of the “holiest” days in the religion is actually Hubbard’s birthday. Since the likes of Tom Cruise & John Travolta has joined their ranks, more and more people are becoming aware of his pseudo church and religion. ( de sobadsogood.com)

As religiões me causam arrepios. Os adeptos de outras devem rir da Cientologia enquanto toleram todas as invenções impagáveis da sua própria religião. O roteiro da história da Cientologia foi feita de sacanagem. Hubbard inventou uma maluquice de deuses que viveram 65 milhões de anos e daí saiu com uma novela ridícula até chegar aos nossos dias. O enredo tem vulcões, bombas atômicas misturadas com mão pesada. Seguiu a regra a fundo: se é pra inventar bobagem, temos que radicalizar. O articulista de sobadsogood.com pergunta se esta é pior ou melhor que a versão de Adão e Eva. Sei lá! difícil avaliar.

E a moçada vai atrás. O novo templo da Cientologia nos EUA custou 145 milhões de dólares. É um palácio para glorificar a história de ficção científica que Hubbard criou para iniciar a religião. O autor comprovou mais uma vez que a humanidade não tem jeito. A vocação pra se agarrar em qualquer história ridícula que explique a vida é a característica mais marcante dessa espécie.

Minha religião vai começar assim: “Era uma vez umas criaturas das mais trouxas do Universo. Acreditavam em qualquer conto do vigário que lhe contassem…”

Benício tá na área

20130127-234343.jpgO famoso desenhista dos anos 60 e 70 está de volta. Naqueles anos, Benício produziu as capas dos livrinhos da série ZZ7 – Brigitte Monfort, que se destacavam nas bancas pela qualidade do desenho. As histórias da espiã da CIA, que enfrentava vilões internacionais no mais puro estilo 007 em versão feminina, tinham o auxílio auspicioso das capas produzidas por Benício, que apresentavam belíssimas desenhos da espiã, uma morena de irresistíveis olhos azuis. O desenhista tem cada vez mais seu talento reconhecido. Neste final de ano, a Cicero Papelaria lançou bela série de cadernetas trazendo os desenhos de Benício. É boa homenagem e oportunidade para tomarmos contato com seu trabalho.

Candy Crush bate meio bilhão de usuários

Meio bilhão de pessoas têm Candy Crush nos seus smartphones. É um número! Imaginem quanto tempo a humanidade perdeu (ou ganhou, relaxando) explodindo bolinhas e geléias. Tenho o jogo nos meus iOS, mas não bateu muito tesão. Acho meio chatinho. Na verdade, o chato sou eu. Nos metrôs de todo o mundo (sou fino, verifiquei nas grandes metrópoles mundiais) antigamente o povo ficava lendo. Agora, de longe, dá pra ver nas telinhas do Candy Crush em ação.

A empresa King está preparando lançamento de IPO na bolsa de valores. É sinal que atingiu a maturidade. Leia-se maturidade como o fato da empresa ter encerrado sua fase de crescimento acelerado e entrado no período de redução de margens de lucro, menor criatividade e aumento do risco. Portanto, é o momento de compartilhar este momento arriscado com os investidores. Como somos bonzinhos, compremos as ações da empresa King, desenvolvedora do bem-sucedido joguinho. Assim, faremos mais um bilionário no pedaço.

A Praga das Olimpíadas

Assistimos todo dia este Brasil desordenado e continuamos a nos perguntar como vai ser a realização das Olimpíadas por aqui. Um artigo do site The Daily Beast (thedaiybeast.com) traz más notícias para quem acredita que o Rio vai ganhar com a realização dos jogos em nossa cidade. Os dados compilados por estudiosos do assunto mostram que não se comprova o famoso argumento de que os turistas vão correr para a cidade que realiza uma edição dos jogos olímpicos modernos. Os orçamentos estouram. Populações pobres são deslocadas. O evento ocorre. Alguns poucos ganham muito dinheiro e a cidade sede fica com as dívidas para administrar. Montreal foi o maior fracasso. Seu orçamento atingiu oito vezes o previsto. Outras cidades não chegaram a tanto. Mas os custos altos são a rotina nesses megaprojetos. Notem que não falam de corrupção, obras superfaturadas ou preços majorados pelo golpe do atraso das obras. Claro que o Rio não é esse caso.

O interessante do artigo é a argumentação realista de que os custos de uma Olimpíada não se pagam. Depois do evento, linhas de trem e metrô ficam subtilizadas. Estádios caríssimos são abandonados. Um idealista sugeriu que uma ilha da Grécia fosse selecionada para abrigar os Jogos permanentemente. A idéia é excelente, entretanto a sugestão não incluiu a maneira dos espertos enriquecerem com os orçamentos. Resultado: a Ilha das Olimpíadas foi esquecida.

A sina das Olimpíadas é forte e tem acontecido com regularidade de quatro em quatro anos. As cidades sofrem com obras por anos que antecedem os Jogos. Áreas de população pobres são remanejados sob o discurso da revitalização. Os empreendedores ligados ao projeto olímpico enriquecem. Por alguns dias a cidade sede assiste o brilho da competição. Depois, ela é esquecida, cai na rotina, e ficam as dívidas para serem pagas pelos anos a frente.

É claro que no Rio de Janeiro isso não vai acontecer.

nossa Gisele é a modelo mais rica

Gisele Bündchen é um fenômeno de beleza e de competência na gestão de sua carreira de modelo. Numa área onde a idade é um recurso perecível, segundo informa a revista Forbes, Gisele continua no topo dos maiores faturamentos entre suas colegas, isso tudo apesar de já ter atingido a idade avançada (!) de 32 anos. Seus ganhos se reduziram este ano, mas a moça já amealhou 42 milhões de dólares, mais que seu marido, o jogador de futebol americano Tom Brady, que ganhou 38 milhões na carreira. Gisele está no topo da lista há seta anos e já ganhou sete vezes mais que a segunda da lista. A moça foi garota propaganda da Victoria Secret (atividade típica das top models, seis das modelos mais bem pagas foram contratadas das lingeries Victoria Secret) e substituiu recentemente Beyonce como a imagem da rede de lojas H&M. Gisele faz propaganda de inúmeros produtos, tais como Pantene, Oral-B and Sky HDTV. Sua parceria com a fabricante de calçados Grandene foi particularmente bem sucedida, as ações da empresa dobraram de valor em cinco anos levando para cima os ganhos de Gisele, que tem parte na empresa.

(De artigo na revista Forbes, cavado a partir de Digg.com)

Que tal um relógio programável?

Pebble é um relógio de pulso com uma tela no lugar do clássico display redondo com ponteiros ou os tediantes painéis digitais. A novidade é que pode ser ajustado tanto quanto a forma do mostrador das horas, como para executar outras tantas funções incomuns para encontrar em um relógio de pulso. Alem de permitir fazer download de diferentes telas do relógio, é possível baixar aplicações desenvolvidas especialmente para o reloginho.

Como a demanda está muito grande, a empresa está tendo problemas de logística para entregar seu produto, que custa redondos US$150. Pebble ocupa um nicho deixado de lado por fabricantes de relógios e pequenos celulares, que poderiam ter criado uma tela de uma polegada para ser “customizada” ao gosto do freguês.

(de Bloomberg, cavado em Digg)