Amor Pleno [Terrence Malick, 2012]

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Ainda bem que existe o IMDB. Se não fosse o famoso site de cinema, eu não teria entendido o filme. O site explica direitinho o roteiro. É preciso. O hermético (bota hermeticamente nisso) Malick não tem muita preocupação em facilitar as coisas para seus espectadores. Mistura narrações entrecortadas, planos soltos revoando na tela, e quem quiser que diga que aquilo é bom. Teve um crítico de O Globo que deu avaliação máxima. Deve ter fumado um antes de ver o filme. Não vale isso. Eu até gostei da fotografia. As tomadas com diferentes ângulos, variando a proximidade do objeto filmado, têm alguma beleza. Também concordo com o gosto para mulheres do diretor. Olga Kurilenko e Rachel McAdams são simplesmente espetaculares. Ben Affleck também é espécime masculino de reconhecida beleza. Mas daí dizer que sua interpretação tem algum valor é uma forçação violenta. O cara sustenta uma cara de papel em branco durante as duas horas do filme. Não entendi o mérito.

O estilo de Malick poderia dar em algo de bom se ele fosse um gênio. Não é. Aí, rola um tédio interminável que exaspera a platéia. Uns dormem. Outros partem pro chat no celular. Um outro começa a rir nervoso e trocar piadas com o vizinho. O intelectual empedernido sugere que o conversador vá assistir Wolverine, que rola na sala do lado. Muitos se perguntam se não teria sido melhor assim.

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